Continuando com o mês de edições especiais aqui no Nexus, sem falta e atraso trago mais uma análise de cartas que essa semana busquei estudar algumas. Para quem não sabe, o Abyss Rising (sucessor do Return of the Duelist), nos trouxe cartas focadas nos monstros WATER. Para quem gosta desse atributo como eu, esse post é altamente recomendado!
802: ABYR
Como já disse anteriormente, o booster Abyss Rising é focado em monstros aquáticos, o que não significa que iremos encontrar cartas com outros focos. A carta-capa (cover card, se preferir) foi Number C32: Shark Drake Veiss, usada por Reginald “Shark” Castle no anime – da mesma maneira que a maioria, ou todas, das cover cards vem direto do anime –, e já devo dizer que esse monstro decepcionou muita gente, viu.
O booster é responsável por introduzir os seguintes archetypes ao OCG/TCG:
- Heraldic Beasts;
- Mermail;
- Duston;
Além de incluir nele diversos suportes para outros archetypes ou séries de cartas, como “Abyss”, “Gagaga”, “Heroic”, “Prophecy”, “Madolche”, “Spellbook”, “Elemental Lord", “Gigo”, “Nimble”, “Fishborg”, “Forbidden”, “Penguin”, “Ninja” e “Ice”. Os marcados em azuis nestes dois últimos parágrafos são o que caracterizam o ABYR como um booster aquático.
E claro que eu não poderia deixar de esquecer da lista de links úteis para vocês conhecerem melhor esse booster e as cartas que nele se encontram. Também vou deixar posts relacionados ao Structure Deck 23: Roar of the Sea Emperor, que falarei mais adiante:
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É, já esta bastante claro que o ABYR nos trouxe várias coisinhas douradas, e é claro que pretendo falar de algumas delas, já que esse é o objetivo do post:
Enquanto existir a era ZEXAL, ouviremos falar dos monstros Gagagas. Comentei sobre eles no post da edição especial passada do REDU, e volto a falar sobre eles aqui. Gagaga Caesar é o monstro perfeito para os Gagagas, ele sozinho já pode substituir o Gagaga Magician e ainda ser pior em alguns casos, possibilitando Xyz Summons de monstros de RANK maior, além de combinar com Gagaga Girl para zerar o ataque de um monstro do oponente no processo. Banir o monstro pelo seu efeito pode lhe garantir uma chegada ao campo mais tarde com Leviair the Sea Dragon.
Heroic Challenger – Extra Sword talvez seja um dos melhores suportes para os monstros Xyz e não é para menos que vários decks usam ele como base para invocar Heroics (ou qualquer Xyz de RANK 4) com um poder de ataque acrescentado em mil pontos. Um excelente monstro.
E por último, mas não menos importante, temos Nimble Angler. Esse monstro é polêmico, e você já deve ter visto um deck Nimble depois de seu lançamento rodando por aí. O que ele faz é basicamente invocar dois monstros de Level 2 que antes já nem eram tão aceitáveis em decks e podê-los utilizar como material Xyz ou Synchro, ou como tributo para um possível monstro de Level alto como os Monarchs.
Passando para a parte aquática do deck, temos o temido e grandioso lord Mermail Abyssmegalo. Precisa explicar o porque dele ser tão grandioso e caro? Ele além de funcionar com todos os Mermails desse booster ainda é um impulsionador para os efeitos dos Atlanteans (falarei mais a frente).
Voltando a falar dos Gagagas (os “Junks” da era Zexal), temos o famoso Gagaga Cowboy. No princípio achei que ele não varia mais a pena que o Utopia, mas com o tempo acabei que me acostumando com ele: O ATK dele é de 3000, levando em conta o seu primeiro efeito de aumentar o seu próprio em 1000 e diminuir o do monstro do oponente em 500. Com isso é fácil destruir muitos monstros boss chatos. E o segundo efeito de infligir 800 de dano sempre é bem-vindo para acabar com qualquer duelo, concorda?
Também já havia falado dos Madolches na edição passada, e volto a falar pelo simples fato de Madolche Queen Tiaramisu ser perfeita! O que ela faz é embaralhar até duas cartas do deck do oponente ao deck em troca de esvaziar a sua lixeira o seu cemitério para melhor aproveitamento dos efeitos do archetype.
Gagagagigo the Risen é legal de comentar devido a sua artwork fantástica (até porque a cover card do booster não foi lá grandes coisar). Um monstro com quase três mil pontos de ataque em troca de três monstros de Level 4 parece uma troca justa, isso quando você não teve sorte de ter um Gagaga Cowboy.
E por fim, Number 9: Dyson Sphere, um monstro mais útil que o próprio booster e se mostra ser bastante útil hoje em dia (até porque só tem ele de RANK 9 com 2 materiais até agora). Ele é praticamente indestrutível em batalha e pode atacar o oponente diretamente. Bastante usado em decks Yubel ultimamente (1 Yubel + 1 Level Eater + 1 Reflect Metal Slime), e futuramente em decks Phantom Beastcraft, mas isso é matéria para outro post!
Uma vez que veio The Grand Spellbook Tower e outros suportes e membros para os Prophecy/Spellbooks, decks legais começaram a se formar. O campo mágico deles é absurdamente ótimo, recicla os livros de magia do cemitério, lhe dá +1 carta na mão durante a Standby Phase a para ficar ainda melhor pode invocar um monstro Spellcaster do deck quando destruída pelo oponente. Um dos melhores campos mágicos de sempre.
Forbidden Dress esta na lista por fazer referência a garotinha (Pandora?) presente em suas cartas irmãs Forbidden Lances e Forbidden Chalice, mas acima de tudo, o efeito dela até que é legal e bastante útil, mostrando não ser apenas um vestido branco ao estilo ateniense. “Você precisará se proteger, use esse vestido”, disse Pandora para o Archlord Zerato.
Mind Pollutant é uma espécie de Tragoedia, só que sem pernas. Descartando um monstro da mão, você pode ganhar o controle de um monstro do campo do oponente com o mesmo Level, até o final do turno. E não há restrições quanto ao que você pode fazer com tal monstro, ou seja, é uma Brain Control mais limitada.
E voltando ao clima aquático, temos outra dos melhores campos mágicos já lançados: Lemuria, the Forgotten City. Tão legal que já foi alvo de comentários no CDS aqui no Nexus. Ela aumenta o Level de seus monstros aquáticos e ainda é tratada como “Umi”, um dos campos mágicos mais clássicos de sempre. Ótima carta, recomendo.
Por algum motivo resolvi falar de mais uma carta Heroic nesse post. Heroic Gift tem uma proposta bem diferente do que estamos acostumados a ver: Se o oponente possui 2000 ou menos pontos de vida, você pode fazer com que os pontos de vida dele se tornem 8000, e comprar 2 cartas no processo. Seria inútil, se não fosse que duas cartas pode fazer falta e podem segurar o jogo algumas vezes. Presentear alguém nunca faz mal, desde que tenha certeza de derrota-lo imediatamente em seguida antes que ele use esse presente contra você.
Unification + Gozen Match + Rivalry of Warlords é o meu sonho de jogada particular. Unification impede que ambos os jogadores controlem monstros com mais de um atributo, enquanto Gozen Match impede múltiplos atributos e Rivalry of Warlord múltiplos tipos. Se você construir um deck com apenas um tipo, atributo e level de monstros, será o rei num duelo com essas três cartas em campo. Mas, fora isso, Unification continua sendo uma boa carta contra monstros Synchros e não faz tanto impacto na era Xyz.
O motivo por eu ter escolhido Abyss-Sphere como uma carta armadilha interessante do Abyss Rising vai ficar oculto até a semana que vem no post especial do Cosmo Blazer. Mas, é claro que vocês já sabem, basta ler o efeito.
Structure Deck 23:
Realm of the Sea Emperor
A segunda parte desse post (putz, isso aqui vai ficar enorme e ninguém vai ler) é sobre o Structure Deck que veio para dar apoio ao Abyss Rising, o que o booster anterior não teve devido ao Structure dos Six Samurai que resolveram lançar quase na mesma época.
Esse booster, como já dito antes, é focado no archetype Atlantean e o seu boss Poseidra, the Atlantean Dragon, que afinal, do que seria dos archetypes se não tivessem um boss?
O deck nos trouxe a presença de cartas muito úteis, com outras algumas vezes bastante inúteis para equilibrar as coisas e incentivar os jogadores a misturarem o deck com as cartas do Abyss Rising e afins. Separei algumas das cartas que tiveram reprints e outras novas:
Já vou logo falando que Poseidra, the Atlantean Dragon não foi forte o suficiente para um monstro boss, e isso é fato. Por sorte teremos novos suportes para ele no Lord of Tachyon Galaxy, que prometer dar uma elevada na jogatina dos Atlanteans puros. Se quiser saber mais sobre ele e os demais Atlanteans, recomendo que leia este post que explica de maneira bastante ampla e com decks.
Não teríamos um bom swarm se não fosse graças a Deep Sea Diva, que teve seu amado reprint depois de três longos anos ainda da era Synchro. Ela permite encher o campo de Atlanteans caso escolha o Atlantean Heavy Infantry e tenha outro desses na mão, e ajuda até mesmo a chamar o Poseidra, mas seu principal uso tem sido Synchros mesmo, ou Xyz de um Gachi Gachi Gantetsu.
A Legendary Ocean e Forgotten Temple of the Deep são outras cartas que são tratadas como “Umi” e se tornam uma opção secundária caso você não tenha um Lemuria, the Forgotten City ainda, ou queira combinar esses para um poder ainda mais devastador.
Enfim, o Roar of the Sea Emperor foi um deck legal, tirando a parte do Poseidra não ser suficientemente forte logo de cara, comparado ao do Structure 24 (quem sabe a partir de agora se torne). Se bem que, depois do fiasco do boss do deck passado (Shadow of the Six Samurai – Shien) e desse, a Konami aprendeu que bosses fracos não chamam a atenção.
Decks:
[Sem tempo para postar um legal legal nesse espaço. Se você quiser contribuir enviando algum pelos comentários fique a vontade que eu adiciono nessa área.]
Então é isso galerinha, eu acho. Semana que vem será dia 23 e último sábado com o CDS especial, onde falarei do booster Comos Blazer e o Structure Deck 24: Onslaught of the Fire Kings. Portanto, não percam.
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