Drenar habilidades pode ser a chave para sobreviver no próximo formato.
Antes de começar mais um post projetando o metagame depois de janeiro, venho adiantar algumas coisas. O Nexus pro ano que segue vai trazer algumas mudanças, principalmente no seu estilo de postagens. A entrada do Porthos e seus estilos de post é só o começo. Aguardem uma reformulação e quem sabe, recrutamento de redatores.
Pois bem, seguindo. Amigos, entraremos em um formato bastante complicado, pois teremos um tipo de formato mais controlador, já que, por lógica nossa, decks como Constellar, Fire Fist, que receberam reforços e que não perderam nada com a lista, junto com outros como Evilswarm e Bujin sejam os decks a serem batidos. O problema dessa lógica é que existe o outro lado da moeda em todo começo de formato: Rebornagem de decks. Rebornar vindo da Monster Reborn, que a banlist a tenha, que vem de reviver, no caso, os decks. A lista em suas mudanças deixou bastante claro quais seriam os alvos preferidos dos jogadores para essa rebornagem de decks, vamos acompanhar com base em algumas mudanças:
- Fire Formation - Tenki:
Parece boba a mexida, só mais uma Tenki para Fire Fist e Constellar e blablabla... Não é assim que funciona. A Tenki vem para dar uma sobrevida a um deck que vai e vem de formatos, é ainda presente no jogo por ser bastante querido entre os jogadores: Wind-Up. Levando em conta que esse deck não anda tão caro e que vários jogadores tem ainda seu set guardado, é um deck que valerá o risco e que veremos nas mesas. A terceira Tenki abre possibilidades maiores de uma Open Hand com Wind-Up Rabbit, onde cercado por armadilhas e da Wind-Up Factory, as chances de no turno seguinte Magician e Shark darem a festa é grande. A consistência aumenta ainda mais quando pensamos que Tour Guide está a 3, carta sempre vista nas Builds do deck e que deixa o deck menos frágil enquanto seu combo principal não chega a campo. Outro deck, que ainda chegamos a ver no final desse formato e que é reforço direto com a Tenki é Fire King. Sua base pode ser adquirida por comprar apenas 3 Structure Decks, e com esse reforço da Tenki, as chances de abrir com Yaksha, que é o melhor começo do deck quando não baixa Garunix, tende a ser muito mais alta também. É um deck que anda namorando a preferência de muitos jogadores por estar agradando agora no final de formato e que finalmente pode conquistá-los a ponto de fazer eles tentarem seu uso.
- Tour Guide from the Underworld:
Além do já falado Wind-Up, outro deck que aspira a volta as mesas é Chaos Dragon. Reforços Lightsworn como os tuners Raiden e a Minerva podem acrescentar bastante a build, principalmente em termos de Millagem, acelerando o deck, caso ainda cheguem no TCG via import de algum produto ainda nesse começo de formato. Mesmo assim, sem contar com os dois, a base já existente é conhecida e quando vem com a mão certa é duro de encarar. Tour Guide from the Underworld dá ao deck a mesma coisa que Wind-Up: Tempo. A mão veio ruim, mas tem TGU, baixa ela, fecha com Zenmaines ou Mechquipped gastando uma carta só ainda e vai levando. De quebra, ainda terá 2 monstros Dark no cemitério, e talvez um Light, caso use Mechquipped, perfeito para o início de OTK puxado pelo Darkflare Dragon, ou batida dos Chaos Monsters e Lightpulsar Dragon. Chaos Sorcerer é outro reforço aos escassos Darks do deck quando no cemitério e na mão é mais uma opção para Eclipse Wyvern ser removido e trazer o REDMD a mão. Mais que isso, ainda existem jogadores usando 1 ou 1/2 Dragon Rulers no deck, como Redox, que bane Eclipse, tem uma DEF de 3000 para segurar o jogo, na mão com Scarecrow trás Pulsar, ou Flare e até REDMD e quando banido trás o Kidmodo Dragon que pode desencadear a volta de REDMD do cemitério ao campo e depois Pulsar, restabelecendo o controle de campo forte do deck, perdendo apenas o direito de conduzir a batalha naquele turno. Outro tentado é o Blaster pelo seu alto ATK. É esperar para ver, já que o Deck é outro que apenas com Structure Decks pode ser quase todo montado.
- T.G Striker, Mezuki e Plag. Zombie:
Porque juntar todos eles? Dois motivos: Usados em maioria em Decks Synchros e porque ambos funcionam muito bem com Skill Drain. Robert Boyajian brilhantemente fez uma build compacta focado no Mezuki e outros monstros como D-HERO Malicious, Mystic Tomato e Plag. Zombie e suas habilidades no cemitério enquanto Drain faz o trabalho dela em campo. Boyajian foi muito brilhante também sua breve análise sobre o que Skill Drain pode causar ao metagame em todo começo de formato, e é o que vou focar mais a frente no post. Já T.G Striker é conhecido na tão velha Build T.G Stun que merece nossa atenção, já que em um formato sem Heavy Storm o deck fica menos combatível e com Drain virada fica insuportável as vezes, e acima de tudo, não é um deck caro e com um bom side Anti-Meta, é capaz de surpreender. Segue uma Build minha que postei no facebook do site há alguns dias:
Ignorem o Stardust no Extra e pensem que no lugar dele é um Colossal Fighter. |
Apesar algumas opções no extra, a Build consegue sair por um preço bem interessante.
Sem contar na possibilidade de uma Build T.G Agent, já que além do reforço aos Tech Genus, os Agent receberam um reforço direto: Archlord Kristya a 3. É uma build que tem um controle de mão e Synchros no campo muito forte devido aos Searches de ambos archtypes, e que foi bem marcante na época que fez sucesso, o que pode fazer os velhos jogadores a usarem, pensando numa adaptação para o formato atual. Ou até mesmo uma Build Agent com uma cara de Anti-Meta, já que o próprio Kristya é um monstro que a 3 fica bem mais fácil de cair na mão e dar continuidade por causa de seu efeito, além de dar ao oponente o desgosto de não ter suas Special Summons.
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Essa projeção, além de te dar a possibilidade de pensar nos decks que pode ver durante o começo desse formato, ela te mostra o que vai ser o formato Pré-Legacy: Os decks que foram atingidos diretamente pela Banlist, como Prophecy e Dragon Ruler (E suas variantes), tentando se encaixar no jogo enquanto outros decks que passaram ilesos e receberam reforços, como Zombie e suas variantes, Constellar, Fire Fist e Evilswarm vão gladiar pela liderança do jogo, sim, ainda sem uma presença marcante dos Bujins, eles obviamente pegarão Tops expressivos, até porque existem muitos jogadores montando o deck há algum tempo e nessa quantidade, um ou outro pode chegar ao Topo, porém, ainda sem um domínio muito forte deles, por causa de uma variedade citada acima que não pode ser medida ainda, pois todo começo de formato é assim, todo mundo ainda tentando encontrar um modo de sobreviver nele da melhor forma possível. É aí que entra a Skill Drain.
Robert Boyajian como disse anteriormente de forma inteligentíssima, Skill Drain causa um impacto tremendo no início de formato, pois tudo que seu oponente tentar, Drain poderá de certo modo, atrapalhar. Exemplificando, citou o que fez Dragon Ruler se recuperar tão rapidamente de uma porrada da Banlist no começo desse formato usando Drain: A presença de campo por negar o seu efeito de voltar a mão, fazendo uma pressão enorme no campo, enquanto o deck poderia acumular vantagem atrás de vantagem, reduzindo o tempo do oponente. De certa forma, isso não deixa de ser correto e vai acontecer de novo nesse formato, porém, vai acontecer tanto Pré-Legacy (Começo do formato), e principalmente, Pós-Legacy (Meio pro final do formato).
Pré-Legacy: Versões de decks que usam Skill Drain de main/side, como T.G Stun, Malefic Geartown Drain, Dark World, E-HERO Gemini, Fire King citado anteriormente, Dragon Ruler também e até Mermail são decks que vão usar Skill Drain para combater os principais decks que ela prejudica e que são os mais esperados nas mesas: Fire Fist, Constellar, Evilswarm e Bujin. E mais que isso, esses decks são favorecidos pela fraqueza de outros decks reforçados pela lista (CD, WU e outros citados) a Skill Drain.
Pós-Legacy (Fevereiro): Quando chegar o Legacy, a tendência é que os decks como Wind-Up, Chaos Dragon e outros citados anteriormente como os possíveis decks que devem ser tentados, devem dar a lugar para Sylvan (Com variação Ruler?), já que temos Lonefire Blossom a 2, ou Ghostrick, que terá seu potencial todo revelado, e principalmente Chronomaly e Heraldic Beast com seus reforços poderosos. Sem contar que Bujin ganha reforços pontuais como o Bujingi Hare, Peacock e Tsukuyomi, que vão elevar o deck a uma variante mais consistente, e Gravekeeper, outro deck que ficará mais forte depois do Legacy com os reforços do produto e que pode aparecer já antes do Legacy. O quadro muda, mas Skill Drain continua no jogo.
Continua porque Bujin ou Constellar ou Fire Fist, um dos possíveis decks a serem batidos, tem uma puta fraqueza a Skill Drain, Yamato fica sem seu efeito, deixando o Deck altamente dependente de Crane, Constellar não pode causar usar seu swarm ou controlar o jogo com Pleiades com Skill em campo ou Fire Fist fica dependente de suas traps e da Tensu, que são previsíveis, sem o controle por destruição do Bear/Gorilla e o efeito do Tiger. Continua porque Heraldic Beast, um deck relativamente mais barato que os outros reforçados pelo Legacy, pode usar e abusar de Skill Drain. Ou seja, Heraldic Beast tem tudo para demarcar seus espaço no metagame por simplesmente usar Drain, e restringe sua fraqueza a somente um deck: Gravekeeper e sua Necrovalley. Porém, tudo isso não contando com side do Bujin, que pode contar aquela Gozen Match ou Imperial Iron Wall chata. Não só Heraldic Beast, como também outros decks, exemplos não faltam, citei vários acima.
Espero que tenham gostado da postagem e que eu tenha passado uma projeção que faça todos se planejarem adequadamente para o formato que está chegando. Até a próxima.