Drenar habilidades pode ser a chave para sobreviver no próximo formato.
Antes de começar mais um post projetando o metagame depois de janeiro, venho adiantar algumas coisas. O Nexus pro ano que segue vai trazer algumas mudanças, principalmente no seu estilo de postagens. A entrada do Porthos e seus estilos de post é só o começo. Aguardem uma reformulação e quem sabe, recrutamento de redatores.
Pois bem, seguindo. Amigos, entraremos em um formato bastante complicado, pois teremos um tipo de formato mais controlador, já que, por lógica nossa, decks como Constellar, Fire Fist, que receberam reforços e que não perderam nada com a lista, junto com outros como Evilswarm e Bujin sejam os decks a serem batidos. O problema dessa lógica é que existe o outro lado da moeda em todo começo de formato: Rebornagem de decks. Rebornar vindo da Monster Reborn, que a banlist a tenha, que vem de reviver, no caso, os decks. A lista em suas mudanças deixou bastante claro quais seriam os alvos preferidos dos jogadores para essa rebornagem de decks, vamos acompanhar com base em algumas mudanças:
- Fire Formation - Tenki:
- Tour Guide from the Underworld:
- T.G Striker, Mezuki e Plag. Zombie:
Porque juntar todos eles? Dois motivos: Usados em maioria em Decks Synchros e porque ambos funcionam muito bem com Skill Drain. Robert Boyajian brilhantemente fez uma build compacta focado no Mezuki e outros monstros como D-HERO Malicious, Mystic Tomato e Plag. Zombie e suas habilidades no cemitério enquanto Drain faz o trabalho dela em campo. Boyajian foi muito brilhante também sua breve análise sobre o que Skill Drain pode causar ao metagame em todo começo de formato, e é o que vou focar mais a frente no post. Já T.G Striker é conhecido na tão velha Build T.G Stun que merece nossa atenção, já que em um formato sem Heavy Storm o deck fica menos combatível e com Drain virada fica insuportável as vezes, e acima de tudo, não é um deck caro e com um bom side Anti-Meta, é capaz de surpreender. Segue uma Build minha que postei no facebook do site há alguns dias:
Ignorem o Stardust no Extra e pensem que no lugar dele é um Colossal Fighter. |
Apesar algumas opções no extra, a Build consegue sair por um preço bem interessante.
Sem contar na possibilidade de uma Build T.G Agent, já que além do reforço aos Tech Genus, os Agent receberam um reforço direto: Archlord Kristya a 3. É uma build que tem um controle de mão e Synchros no campo muito forte devido aos Searches de ambos archtypes, e que foi bem marcante na época que fez sucesso, o que pode fazer os velhos jogadores a usarem, pensando numa adaptação para o formato atual. Ou até mesmo uma Build Agent com uma cara de Anti-Meta, já que o próprio Kristya é um monstro que a 3 fica bem mais fácil de cair na mão e dar continuidade por causa de seu efeito, além de dar ao oponente o desgosto de não ter suas Special Summons.
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Essa projeção, além de te dar a possibilidade de pensar nos decks que pode ver durante o começo desse formato, ela te mostra o que vai ser o formato Pré-Legacy: Os decks que foram atingidos diretamente pela Banlist, como Prophecy e Dragon Ruler (E suas variantes), tentando se encaixar no jogo enquanto outros decks que passaram ilesos e receberam reforços, como Zombie e suas variantes, Constellar, Fire Fist e Evilswarm vão gladiar pela liderança do jogo, sim, ainda sem uma presença marcante dos Bujins, eles obviamente pegarão Tops expressivos, até porque existem muitos jogadores montando o deck há algum tempo e nessa quantidade, um ou outro pode chegar ao Topo, porém, ainda sem um domínio muito forte deles, por causa de uma variedade citada acima que não pode ser medida ainda, pois todo começo de formato é assim, todo mundo ainda tentando encontrar um modo de sobreviver nele da melhor forma possível. É aí que entra a Skill Drain.
Robert Boyajian como disse anteriormente de forma inteligentíssima, Skill Drain causa um impacto tremendo no início de formato, pois tudo que seu oponente tentar, Drain poderá de certo modo, atrapalhar. Exemplificando, citou o que fez Dragon Ruler se recuperar tão rapidamente de uma porrada da Banlist no começo desse formato usando Drain: A presença de campo por negar o seu efeito de voltar a mão, fazendo uma pressão enorme no campo, enquanto o deck poderia acumular vantagem atrás de vantagem, reduzindo o tempo do oponente. De certa forma, isso não deixa de ser correto e vai acontecer de novo nesse formato, porém, vai acontecer tanto Pré-Legacy (Começo do formato), e principalmente, Pós-Legacy (Meio pro final do formato).
Pré-Legacy: Versões de decks que usam Skill Drain de main/side, como T.G Stun, Malefic Geartown Drain, Dark World, E-HERO Gemini, Fire King citado anteriormente, Dragon Ruler também e até Mermail são decks que vão usar Skill Drain para combater os principais decks que ela prejudica e que são os mais esperados nas mesas: Fire Fist, Constellar, Evilswarm e Bujin. E mais que isso, esses decks são favorecidos pela fraqueza de outros decks reforçados pela lista (CD, WU e outros citados) a Skill Drain.
Pós-Legacy (Fevereiro): Quando chegar o Legacy, a tendência é que os decks como Wind-Up, Chaos Dragon e outros citados anteriormente como os possíveis decks que devem ser tentados, devem dar a lugar para Sylvan (Com variação Ruler?), já que temos Lonefire Blossom a 2, ou Ghostrick, que terá seu potencial todo revelado, e principalmente Chronomaly e Heraldic Beast com seus reforços poderosos. Sem contar que Bujin ganha reforços pontuais como o Bujingi Hare, Peacock e Tsukuyomi, que vão elevar o deck a uma variante mais consistente, e Gravekeeper, outro deck que ficará mais forte depois do Legacy com os reforços do produto e que pode aparecer já antes do Legacy. O quadro muda, mas Skill Drain continua no jogo.
Espero que tenham gostado da postagem e que eu tenha passado uma projeção que faça todos se planejarem adequadamente para o formato que está chegando. Até a próxima.