Eae galerinha, como vão? Hoje é Sexta-Feira 13 e como a Konami prometeu, foi revelada a banlist que entrará em vigor dia 1º de Janeiro de 2014 até 31 de Março. Como a notícia está quentinha, vamos comentar sobre! Sigam-me os bons!
Começando pelas 4 cartas que foram banidas, temos em primeiro lugar uma que ninguém esperava sair de ilimitada para banida: Dragon Ravine. Esse campo-mágico é o primeiro em anos a ser banido, o que leva junto com ele os decks Dragunity que nesse último formato estavam ganhando um espaço ao lado dos Dragon Rulers.
Outra carta totalmente apelona que já deveria ser banida a muito tempo é Return from the Different Dimension. Essa armadilha pelo custo de metade dos seus pontos de vida pode invocar até 5 monstros seus banidos de uma vez só, e eles podem atacar todos juntos garantindo um OTK ou ainda serem usados para outros fins.
A que ninguém esperava é Self-Destruct Button. A única carta que literalmente faz os pontos de vida de ambos os jogadores ficarem 0 para resultar o duelo em um empate. Uma carta que nunca foi abusada em qualquer deck, mas em decks específicos com ela era certo que pode causar vários rage. Não concordei muito com esse ban, mas se a Konami quer que cartas muito absurdas desapareçam do jogo, fez a coisa certa.
Agora, uma coisa já era fato: Sixth Sense ($ixth $ense, na linguagem da Konami), foi uma carta que gerou muito lucro (ou pelo menos em teoria sim) desde 11 de Outubro quando ela foi lançada no Legendary Collection 4: Joey’s World já como uma carta limitada. Todo mundo sabia que essa carta que permite o jogador que a usa puxar até 6 cartas do deck ou enviar até 6 cartas do topo do deck ao cemitério, seria banida hora ou outra, e merecidamente.
Uma coisa ficou bem clara nessa banlist: O império dos Dragon Rulers não vai passar a virada do ano ileso. Além de Dragon Ravine e Return from the Different Dimension serem banidas, OS QUATRO Dragon Rulers (Blaster, Tempest, Tidal e Redox) foram limitados sem que os Baby Rulers fossem liberados como muitos previam. E a melhor parte é que suportes como Debris Dragon e Sacred Sword of Seven Stars seguiram o mesmo rumo que os dragões elementares na lista de 1 por deck.
Ideia genial essa de acabar com o deck mais overpower dos últimos tempos (que estavam ganhando praticamente todos os campeonatos no OCG). Com essa mudança significativa, os Dragon Rulers terão que correr apavorados para decks correspondentes a seus elementos, se separando até sabe-lá-quando. Pelo menos eles conseguiram vender bastante latinhas esse ano…
SURPRISE MODAFOCA mesmo foi quando todo mundo leu Magician of Faith na lista de limitadas. A carta favorita da Téa no DM (ótimo argumento), que tem o incrível poder de ressuscitar qualquer carta mágica do cemitério voltou, e como muitas cartas mágicas overpower foram tiradas do jogo, ela agora é uma ótima aliada para vários decks, como os Prophecy que acabaram de perder duas cópias de Spellbook of Fate (uma carta muito apelona depois que a Judgment foi banida). A Maga da Fé também vai ajudar a reciclar outras mágicas, incluindo campos-mágicos, cartas de equipamento etc, e essa versatilidade faz dela uma ótima candidata para ser banida de novo. Estou muito curioso para ver o que vai acontecer com ela a solta, e há várias possibilidades do que pode acontecer.
O campo gerador de combos marotos também foi limitado: Divine Wind of Mist Valley já havia sido limitado antigamente (não lembro direito) e por algum motivo voltou a 3, mas agora não tem escapatória. Achei legal ver dois campos que dão muita vantagem serem afetados, o que significa que pode acontecer com outros futuramente (ficaria feliz se acontecesse com o campo dos Dark World).
Outra surpresa é Final Countdown que se juntou ao Self-Destruct Button. Já vi que a intenção da Konami é tirar os decks chatos da reta, e não ficaria surpreso se qualquer hora ela banisse a cabeça do Exodia e deixasse a 3 as outras partes dele. Anyway, Final Countdown em um deck específico pode ser muito chato, então uma vez que você impeça a ativação dele, o oponente não terá mais como usá-lo contra você, e terá que segurar o jogo até os pontos de vida dele chegar a 0 ou o deck dele acabar (já que as outras cartas do deck continuam sendo chatas).
The treta begins com essas duas semi-limitações que eu não concordo muito. Konami decidiu cortar o rabo dos Dragon Rulers, mas ao mesmo tempo deu mais um aliado para os Chaos Dragons. Chaos Sorcerer não é tão apelão assim, mas por ser chato eu preferia ele junto com o BLS (ou banissem o BLS em troca de mais um Chaos), mas vamos esperar e ver o que vai acontecer.
Os monstros Sylvan estão chegando com o novo termo excavate e nada melhor do que dar um ponta-pé inicial neles, com a semi-limitação do suporte genérico e altamente abusivo Lonefire Blossom. Fazer Xyz e Synchro de Level/RANK alto com as plantas vai ser muito dahora, e essa mudança vai ficar ainda mais clara quando mais suportes para elas forem aparecendo com o novo archetype.
As fadas voltam com tudo nesse formato (ou pelo menos com tudo que tinham perdido de bom) com a ilimitação (essa palavra existe?) do Archlord Kristya, uma das fadas mais roubadas de todos os tempos com os seus 4 efeitos: Ser invocado fácil, retornar monstros Fairy do cemitério a mão, impedir que ambos os jogadores invoquem especialmente monstros, e retornar para o topo do deck quando enviada ao cemitério. Com tanta utilidade assim #partiu criar deck Fairy Stun.
E para os fãs de T.G. Agent ou seja lá qual for o nome, T.G. Striker voltou a 3 (um pouco atrasado, mas tá valendo), e tenho certeza que ele vai ajudar o deck T.G. Bujin que eu inventei também.
Mezuki e Plaguespreader Zombie voltaram para apoiar os zumbis, então esperem ver eles com mais frequência do que antes no próximo formato, principalmente aqueles que usam os Onis para fazer show de Exceed Summons.
E por último, temos a ilimitação de Fire Formation – Tenki, Tour Guide from the Underworld (sem a companhia de Sangan) e Constellar Ptolemy M7. Acho que com isso decks Dark World, Archfiend, Fire Fist, Bujin e Constellar ganham mais uma forcinha. Só não concordo por liberarem o M7 que nem estava fazendo falta para os Constellars que já tinham Pleiades e Omega na teia. Tenki sem trazer Reinforcement of the Army a pelo menos 2 também não é muito vantajoso.
Então acho que é isso, Evilswarm, Constellar e Bujin se mantendo na linha de frente ano que vem enquanto ninguém mais ouve falar de decks Dragon Ruler puro…
Então é isso galerinha, espero que tenham gostado do post. Discutam sobre o que acharam da banlist e quais decks pretendem montar ano que vem para vermos se vai ter bastante variedade. Até mais!