Eae pessoal, blzinha? Desculpem mais uma vez pelo atraso, mas enfim eu consegui terminar este post (3 semanas com ele na lista de rascunhos ¬¬). Mas agora eu posso trazer toda a minha alegria de ver essa criatura solta, no OCG, pelo menos. Pra quem é mais chegado no formato OCG vai gostar do post, quem não é tão chegado vai passar a se interessar um pouco. Então, vamos nessa:
Trishula deu as caras pela primeira vez nos Duel Terminais, aqueles joguinhos tipo fliperama que não tem por aqui. O nome da maquina em que ele foi lançado é: Duel Terminal - Pulse of the Trishula. O cara ganhou mesmo destaque, depois dessa aparição ele veio pro TCG nos tradicionais Hidden Arsenal, packs que nos trazem as novidades dos Duels Terminais, (graças a Deus isso existe, se não o preço de qualquer carta do Duel Terminal seria o cumulo do aceitável) seu nome é: Hidden Arsenal 4: Trishula's Triumph. Preciso falar mais sobre a tamanha mudança que esse Dragão fez no jogo? HD4 foi o primeiro HD a ganhar um nome pro set, alem de que o Trishula é o único dessa coleção que possui um pack com o seu nome. (HD6, Omega ta mais pra adjetivo, sério)
Konami deve ter pensado: "Legal, Synchro de 3 materiais, sem apelação nem nada". Se pensou, pensou errado. Pois mesmo ela imaginando essa dificuldade pra chamar ele, o efeito dele é quase auto-win. Pior que isso: o efeito do Trishula destrói a base de jogo de, absolutamente, TODOS OS DECKS. Ele mexe com a mão, com o cemitério e com o campo, agora me fala: existe realmente algum deck que aguenta após perder a base de seus combos em todos esses lugares? Trishula destrói a estrutura de qualquer deck, pior, você tem a escolha das cartas do campo ou cemitério, se seu oponente nada puder fazer é quase Good Game pra ele.
Por essas e outras eu considero o Trish uma das melhores, se não a melhor, Vira-Jogo de todas. Você chamou ele, oponente não barrou, good game. Lógico que ele não estaria a salvo por ai com tanto poder em mãos, pouco tempo depois veio um combo massivo dele e do seu parente de Archtypo: Brionac (ele que já fazia altas peripécias Meta Game a fora na época). Junto do Brio e dos Infernitys, Trish era capaz de fazer um combo infinito que bania todas as cartas da mão do oponente, assim como de seu campo e seu cemitério. Isso foi o estopim pro Trishula que acabou banido.
Sempre achei, desde a época do loop, que quem tomava era o Brio, mas quem tomou foi o Trish. Brio de fato é uma carta quebrada, e eu dou a mesma classificação pro Trish. A diferença dos dois é a velocidade de vinda ao campo. Não é todo deck que chama Trishula rapidamente e com pouco recurso de cartas.
Agora o grandão aqui esta de volta, e muito mais que empolgado pra reviver os velhos tempos. Infernitys continuam o mesmo, apenas sem o loop (lê-se Brionac) Trishula sem duvida alguma vai voltar pro Extra Deck deles. O que esperar disso é outra história, só o tempo e este post poderão dizer. Quem sabe algum dia até o Brionac não volta...
Esse post vai dar mais foco ao Infernitys feat.Trishula, todos sabem o potencial do Trishula e o que ele já fez, mas sou obrigado a pelo menos citar um pouco do efeito dele, bem rápido:
Banindo da mão: como a carta retirada daqui é aleatória, essa é a onde a sorte mostra o vencedor. Sabendo que Gorz viraria o jogo contra o Trish por exemplo e que agora Gorz vai ser mais frequente, já que ficou Semi Limitado, alem de outros seres que vem da mão e complicam pro Trishula. Mas, se houver algum loop no futuro, não existe carta que não seja banida
Banindo do campo: aqui é onde o bicho pega mesmo. Acredito ser a melhor parte do efeito do Trish, tirar a concorrência. Monstros de ATK alto é super comum, Armadilhas para ferrar teus monstros ou jogadas mais ainda, e é nessa parte do efeito que o Trish pode desestruturar a jogada do oponente que pode futuramente mata-lo.
Banindo do cemitério: outro trunfo do Trish, aqui você pode tirar aquela jogada do oponente. Aquela que começa sorrateira, mas depois vira um turbilhão de problemas. Grave Trap, ou como queiram chamar, são frequentes no jogo, cartas que mexem com o cemitério nem se fala. Ter a escolha de tirar 1 carta de lá já é uma maravilha, mais os adicionais que o Trish proporciona, fora o seu ATK muito forte, fazem dele uma criatura de respeito na base de medo.
Hora do prato principal desse post: Infernitys. Uma das minhas futuras apostas para o topo no OCG. Hoje mesmo chequei na Shriek pelos tops da semana, logicamente com o novo formato. Não vi Infernity, muito menos minhas outras predicações pro futuro formato, exceto 1 Dragon Ruler rodando Blue-Eyes (Eu disse que ia aparecer Blue-Eyes de penetra em alguns decks ae). Pros mais curiosos, posso ressaltar que o Meta, até o principio momento, pros japas são: Dragon Ruler, Mermail, Fire Fist, Evilswarm e Gadget (que teve um numero de aparições maiores que no formato passado. Eles sempre apareciam as vezes nos tops já tem um tempo).
Como eu estava citando que Gadget aparecia de vez em quando nos tops la nos posts da Shriek, Infernitys faziam o mesmo. Acredito que um deck bem montado deles, bem munido de armas contra o formato e lógico, com jogadores com verdadeira habilidade pra jogar o deck, vá muito longe.
Eu não tenho muito do que falar de Infernity, apenas de que eles ainda estão ativos no metagame, pode parecer que não, mas eles estão. A única carta deles que continua na banlist está atualmente limitada e uma dela é o suficiente para eles fazerem tudo e mais um pouco. Se eles encaixarem a jogada, você não puder fazer muito em resposta e seu oponente conhecer onde está pisando é basicamente Good Game. Vendo uns vídeos da jogatina deles, eles nem precisam de Trishula para apelarem, precisam apenas do uso e abuso do Infernity Archfiend. Uma outra carta que vem sendo frequente com eles é Transmodify que acelera a vinda do Archfiend enquanto reduz as cartas na mão até chegar a 0. Fora isso teve um video onde eu vi uma jogada bem interessante: ele usava Archfiend Heiress, mas não para buscar o Infernity Archfiend, mas sim a Archfiend Palabyrinth.
A Palabyrinth ajuda demais na invocação do Archfiend, trocando um Demônio qualquer por ele direto do deck que já vem ativando seu efeito e buscando as Magias e Armadilhas para se preparar para o turno do oponente, se ele ainda tiver um. É frequente acontecer OTKs, ainda mais com o boost de 500 pontos da Palabyrinth, uma jogada realmente Infernal!
Outro detalhe da Palabyrinth é que ela serve de custo pro efeito do Summoner Monk, outra carta cujo objetivo é invocar o Archfiend.
Vou deixar agora com vocês alguns dos vídeos que me chamaram a atenção com Infernity, alguns com, outros sem Trishula, espero que não durmam vendo eles.
E por fim este aqui. Um material completo de pesquisa pra conhecer como enfrentar ou como tentar rodar esses demônios. Todos os vídeos são do formato OCG, que é o foco do post de hoje, no Youtube não deve ser difícil encontrar vídeos de Infernitys no TCG.
E para o Gran Finalle de hoje, temos apenas elogios. Trishula, tão amado, tão odiado, tão apelão... são tantos sentimentos pra cima de cartas realmente boas sozinhas. Black Luster Soldier confirma isso, não importa o quanto você não goste de perder pra ele, você ainda vai rodar 1 dele no seu deck. Trishula com o seu efeito simples (só dá umas 2 ou 3 linhas na carta) fez estrago e parece prometer mais estrago no Japão, como ele é um Synchro Genérico, vários decks vão adotar uma cópia dele, temos os já especulados Dragon Ruler Plants e Mermails e quem sabe no futuro não teremos ainda mais decks que vão usufruir de seu super poderoso efeito.
O maior ponto positivo que eu vejo nele solto seja lá qual for o formato é que seu oponente sempre vai ter que ter em mente que você ainda pode chamar ele e virar o jogo. Essa tensão que deixa no jogo deixa ele muito mais legal e disputado. Lógico que com os pontos positivos vem os negativos, que sem o loop não são tão negativos assim, estou falando do abuso do Trishula, único meio que eu consigo ver isso era no Tuningware De-Synchro, onde o objetivo era puramente abusar do Trishula enquanto vai puxando umas cartinhas, tinha também uma versão dele focada em Quasar. Mas ainda assim chamar Trishula no primeiro turno não é a jogada mais inteligente de se fazer. TCG devia ter trazido o Trishula pro metagame também, não vejo problemas algum nisso :\
Encerrando o post aqui, espero que tenham curtido, principalmente a volta do Trishula no Japão. Vamos enxergar essas cartas apelonas de volta com outros olhos, aproveitar bem os momentos enquanto eles não acabam é a melhor coisa a se fazer, sejam eles ruins ou não. Não existe algo 100% ruim ou 100% bom. Deixado meu momento filosofia da semana, eu me despeço de vocês, até amanhã com HCNC e falous!
OBS: A carta do Trishula nesse post está na versão japonesa, até porque ele só saiu da lista no Japão.
OBS2: Mentira, era a única carta de boa qualidade na arte que eu achei, pelo menos na Wikia.